O chamado cinema western, também popularizado sob os termos "filmes de cowboys" ou "filmes de faroeste", compõe um gênero clássico do cinema norte-americano (ainda que outros países tenham produzido westerns, como aconteceu em Itália, com os seus western spaghetti). O termo inglês western significa "ocidental" e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west - e é daqui que provém o termo usado no Brasil e Portugal, faroeste (também se usou o termo juvenil bang-bang, na promoção das antigas matinês e de quadrinhos). Os westerns podem ser quaisquer formas de arte que representem, de forma romanceada, acontecimentos desta época e região. Além do cinema, podemos referir ainda a escultura, literatura, pintura e programas de televisão.
Ainda que os westerns tenham sido um dos géneros cinematográficos mais populares da história do cinema e ainda tenha muitos fãs, a produção de filmes deste género é praticamente residual nos tempos que correm, principalmente depois do desastre comercial do filme Heaven's Gate (As portas do céu, em Portugal e O portal do paraíso no Brasil), de Michael Cimino, no início da década de 1980. Contudo, houve ainda alguns sucessos comerciais posteriores que foram, inclusive, galardoados com o Óscar de melhor filme, como Dances with Wolves (Dança com Lobos) de Kevin Costner, ou Unforgiven (Os Imperdoáveis, no Brasil) de Clint Eastwood. Mas os westerns que vêm à memória da maioria dos cinéfilos são, mesmo, os da sua época áurea: os filmes de John Ford, Howard Hawks, entre outros nomes primeiros do cinema.

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

GUERRA CIVIL - DOCUMENTÁRIO HISTÓRICO



UMA VERDADEIRA OBRA-PRIMA!!! NADA MELHOR DEFINE ESTA VERDADEIRA EPOPÉIA DE KEN BURNS. 



The Civil War é uma série documentário sobre a guerra civil norte-americana e estreou na Public Broadcasting Service por cinco noites sucessivas, de 23 a 27 de setembro de 1990, acumulando uma audiência maior do qualquer série na história de uma televisão pública norte-americana. Mais de 39 milhões de norte-americanos viram pelo menos um episódio na televisão, os especialistas calcularam uma média de mais de 14 milhões de espectadores por noite. Pesquisa subseqüente indicou que quase a metade dos espectadores não teria assistido televisão se não fosse por causa de The Civil War.




A reação positiva de The Civil War foi de uma maneira geral muito pródiga e sem precedente. Críticos de televisão de todo o país estavam igualmente atentos e admirados. O jornal Newsweek noticiou como uma “obra prima”, o Time chamou-a de “eloqüente”, assim como outros jornais fizeram menções muitos positivas. A série ganhou vários prêmios: Ken Burns ganhou “Producer of the Year” (Produtor do ano) da Producers Guild of America, dois Emmys e outras dúzias de outros reconhecimentos.



The Civil War também se tornou um fenômeno de cultura popular. A série foi mencionada em episódios de Twin Peaks e Saturday Night Live durante 1990 a 1991. Ken Burns apareceu em The Tonight Show. Ele também foi selecionado pelos editores da revista People Magazine com “25 most intriguing people of 1990” (Uma das 25 pessoas mais intrigantes de 1990). Além disso, a série foi uma sensação de marketing. O volume publicado por Knopt, The Civil War: An Illustrated History (A Guerra civil: Uma história Ilustrada) se tornou um best-seller, assim como os nove episódios de videotape da versão Time-Life e a trilha sonora da Warner, com o hino “Ashokan Farewell” de Jay Ungar.




Vários fatores contribuíram, evidentemente para alcançar nível extraordinário de interesse e nisso está incluso a sua campanha promocional e a qualidade de sua produção. Significativamente, a série examinou a grande guerra civil da América dentro de uma perspectiva distinta. Uma nova geração de historiadores  havia começava a endereçar a guerra sob outro ponto de vista, sublinhando o papel dos afro-americanos, mulheres, imigrantes, trabalhadores, fazendeiros e os soldados comuns envolvidos no conflito.




Esta nova ênfase no social e na cultura histórica revitalizou a guerra civil como um grande assunto, enquanto acrescentava uma dimensão mais humana às preocupações tradicionais como grandes homens, ideais, estratégias de batalha e estatísticas. Muito do sucesso de Ken Burns, produtor de The Civil War, deve ser atribuída ao jeito como ele contou os conflitos imediatos do décimo nono século e sua compreensão dos anos 90. As grandes perguntas raciais e a continua discriminação, os diversos papeis das mulheres e homens numa sociedade, de grandes governos contra controle locais e da luta individual da vida moderna, tudo isso são partes essenciais da versão de Burns sobre a guerra.



Para definir e apresentar tal projeto na televisão, Burns empregou 24 proeminentes historiadores como consultores do projeto. Ele juntou aproximadamente 300 comentários de especialistas e outras 900 cartas de cunho pessoal da guerra civil, que incluíam diários e memórias. Uma das técnicas extraordinárias de Burns era seguir algum destes indivíduos por longos períodos de tempo, enquanto usava as suas próprias palavras para escrever as crônicas de cansaço nas batalhas, a solidão de famílias divididas e a dor e alegria de determinados momentos específicos de suas histórias pessoais.



Da mesma maneira significativa, ele fixou gravuras as suas palavras, usando uma vasta coleção de fotografias arquivadas, algumas raramente vistas, com técnicas de produção primárias. A série era um convite às pessoas para mais uma meditação do que uma análise, uma intima consideração pessoal do volumoso conflito, motim social e devastação cultural. Ken Burns, um produtor versátil, estava pessoalmente envolvido na pesquisa, angariando fundo, co-escrevendo, dirigindo, editando e até mesmo promovendo The Civil War. A série contou também com a produção de Burns´Florentine Films, em associação com WETA-TV em Washington, que colaborou com muito de seus habituais diretores, incluindo Rick Burns (irmão de Ken Burns), o escritor Geoffrey C Cuide, o narrador David Mccullough e Shelby Foot, escritor, historiador que apimentou a série com divertidas anedotas.




The Civil War levou quase 5 anos para ser realizado e gastou quase 3,5milhões de dólares, em grande parte apoiado pela General Motors, a National Endowment for the Humanities e a Corporation for Public Broadcasting. A estréia de The Civil War na televisão mudou completamente a vida de Burns. Ele se lembra como foi duríssima a observação de vários revisores que prediziam que a séria seria “comida viva”, mas que acabou indo ao topo dentro da programação da rede.



Ele recorda que ele estava completamente desprevenido para o que iria acontecer. Ele não calculava uma média 9.0 de avaliação, um desempenho excepcional para uma televisão pública. Ken Burns admite que ficou espantado. Era um desses raros exemplos dentro do país e o fato dele fazer parte disso, era tremendamente satisfatório. The Civil War foi produzida por Ken Burns, Ric Burns, Stephen Ives, Julie Dunfey e Mike Hill.

UMA OBRA-PRIMA PARA A HISTÓRIA AMERICANA E MUNDIAL E PARA O CORAÇÃO DE QUEM A ASSISTE.
Jean Carlos - Jack Bauer

9 FILMES/EPISÓDIOS. 9 DVD'S. OBRA COMPLETA. COLORIDA E PRETO & BRANCO. LEGENDADO. IMAGEM EXCELENTE.



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