O chamado cinema western, também popularizado sob os termos "filmes de cowboys" ou "filmes de faroeste", compõe um gênero clássico do cinema norte-americano (ainda que outros países tenham produzido westerns, como aconteceu em Itália, com os seus western spaghetti). O termo inglês western significa "ocidental" e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west - e é daqui que provém o termo usado no Brasil e Portugal, faroeste (também se usou o termo juvenil bang-bang, na promoção das antigas matinês e de quadrinhos). Os westerns podem ser quaisquer formas de arte que representem, de forma romanceada, acontecimentos desta época e região. Além do cinema, podemos referir ainda a escultura, literatura, pintura e programas de televisão.
Ainda que os westerns tenham sido um dos géneros cinematográficos mais populares da história do cinema e ainda tenha muitos fãs, a produção de filmes deste género é praticamente residual nos tempos que correm, principalmente depois do desastre comercial do filme Heaven's Gate (As portas do céu, em Portugal e O portal do paraíso no Brasil), de Michael Cimino, no início da década de 1980. Contudo, houve ainda alguns sucessos comerciais posteriores que foram, inclusive, galardoados com o Óscar de melhor filme, como Dances with Wolves (Dança com Lobos) de Kevin Costner, ou Unforgiven (Os Imperdoáveis, no Brasil) de Clint Eastwood. Mas os westerns que vêm à memória da maioria dos cinéfilos são, mesmo, os da sua época áurea: os filmes de John Ford, Howard Hawks, entre outros nomes primeiros do cinema.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O SEXTO SENTIDO - Terror





 O SEXTO SENTIDO

O menino Cole Sear (Haley Joel Osment) tem problemas. Seus temores são mais reais do que as pessoas querem acreditar, seu medo cresce a cada dia, seu sofrimento também.
A quem poderia pedir ajuda, se ninguém acredita no que diz?
As pessoas vêem apenas o que querem ver, acreditam apenas no que querem acreditar, exceto aqueles que são amaldiçoados com o poder de ver além do que gostariam.
Alguns nascem com capacidades que não podem controlar, e poder descontrolado rapidamente se torna uma maldição que se volta contra quem o possui.
O Dr Malcom Crowe também tem problemas, mas o passado lhe clama por justiça, um erro com outra criança, com o mesmo histórico de Cole, que mudou o seu destino, sua vida para sempre.
Agora eles tem que descobrir um meio de confiar um no outro, superar as suas crises pessoais e ver aquilo que não gostariam de estar vendo, mas que é tão real quanto podem acreditar no seu Sexto Sentido.
Neste filme de M. Night Shyamalan (Dr Hill) os detalhes são mais que importantes para se sentir a profundidade da trama. Realçados pela excelente direção, pelos cortes de cena, pelas minúcias como a cor vermelha, que aparece realçada sempre que algo vai acontecer, ou a temperatura ambiente que decresce com a intensidade dos sentimentos envolvidos. 
O suspense se mantém, se renova, se transforma de horror em uma certeza triste e melancólica de que não estamos sozinhos, e que nossos medos são justificáveis mas não pelo que julgava-se correto temer.
Um novo olhar sobre o Paranormal, sobre a capacidade de ver o que mais ninguém quer parar e olhar. Como a mente que se nega a ver a verdade, por julgar que a falta não modificará nada em sua vida, sua existência.
“Um não vê o outro, eles só vêem o que querem ver”
Seria uma boa descrição do que fazemos todos os dias. O quanto do mundo que realmente se vê, o quanto se perde em nossa visão periférica, nosso olhar vazio, nossa interpretação fácil e julgamento rápido.
Como se lentes coloridas nos cobrissem os olhos e nos modificassem a visão, cada cultura, cada crença, cada pensamento, pode alterar definitivamente o nosso mundo, até que a verdade se revela por fim, e ao rever tudo o que foi visto, compreendemos mais profundamente o quanto deixamos realmente de ver.
Uma história profunda que nos envolve no talento de Haley Joel Osment, que nos abre os olhos da alma e do coração e nos mostra aquilo que não queremos ver, mas que é real e que está a nossa volta, em todos os momentos.
Depois deste filme, é impossível não prestar mais atenção aos detalhes, fazer uma profunda reflexão sobre o que somos, e o que queremos fazer em nossas vidas.
Aguce o olhar, libere a mente, deixe agir o seu Sexto Sentido, você vai 
precisar.

Crítica: Danny Marks 

Ficha Técnica:
Título Original: The Sixth Sense
Gênero: Suspense
Duração: 106 min.
Ano: EUA - 1999
Distribuidora: Buena Vista International

Direção e Roteiro: M. Night Shyamalan


Atores:

Bruce Willis
Haley Joel Osment



FILME DE EXCELENTE QUALIDADE DE IMAGEM E SOM. COLORIDO. LEGENDADO.


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