O chamado cinema western, também popularizado sob os termos "filmes de cowboys" ou "filmes de faroeste", compõe um gênero clássico do cinema norte-americano (ainda que outros países tenham produzido westerns, como aconteceu em Itália, com os seus western spaghetti). O termo inglês western significa "ocidental" e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west - e é daqui que provém o termo usado no Brasil e Portugal, faroeste (também se usou o termo juvenil bang-bang, na promoção das antigas matinês e de quadrinhos). Os westerns podem ser quaisquer formas de arte que representem, de forma romanceada, acontecimentos desta época e região. Além do cinema, podemos referir ainda a escultura, literatura, pintura e programas de televisão.
Ainda que os westerns tenham sido um dos géneros cinematográficos mais populares da história do cinema e ainda tenha muitos fãs, a produção de filmes deste género é praticamente residual nos tempos que correm, principalmente depois do desastre comercial do filme Heaven's Gate (As portas do céu, em Portugal e O portal do paraíso no Brasil), de Michael Cimino, no início da década de 1980. Contudo, houve ainda alguns sucessos comerciais posteriores que foram, inclusive, galardoados com o Óscar de melhor filme, como Dances with Wolves (Dança com Lobos) de Kevin Costner, ou Unforgiven (Os Imperdoáveis, no Brasil) de Clint Eastwood. Mas os westerns que vêm à memória da maioria dos cinéfilos são, mesmo, os da sua época áurea: os filmes de John Ford, Howard Hawks, entre outros nomes primeiros do cinema.

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sábado, 29 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DO FUSCA - Documentário Especial




  O Volkswagen Sedan, conhecido popularmente no Brasil como Fusca, existe há cerca de 70 anos, e desde sua invenção, o carrinho vem apaixonando pessoas em todos os cantos do mundo. O Fusca, Beetle, Bug, Escarabajo, Coccinelle – entre tantos outros nomes – teve sua origem na Alemanha nazista de Adolf Hitler, que desejava que todos os alemães possuíssem um veículo que pudesse transportar quatro pessoas e sua bagagem, que alcançasse uma velocidade contínua de 100 quilômetros por hora e que fosse acessível ao bolso do povo. Era o início de um desenvolvimento social e industrial. 



    Foi então que o governo alemão contatou o engenheiro Ferdinand Porsche, que também sonhava com um veículo que fosse acessível à massa. Porsche teve bastante liberdade para construir os protótipos. Seu projeto teve origem no início da década de 1930 e foi desenvolvido pelo engenheiro em sua própria garagem, em Stuttgart, na Alemanha, onde ainda hoje é a sede da Porsche. A proposta inicial previa motor de apenas dois cilindros, refrigerado a ar, que acabou não aprovado. Optou-se então pelo motor traseiro de quatro cilindros, contraposto dois a dois (chamado de boxer), também refrigerado a ar. A resistente suspensão, por barras de torção, reforçava a idéia de criar um carro econômico, resistente, barato e popular. 






 O Fusca ficou pronto e disponível para testes somente em 1935, ainda de forma artesanal. Somente em maio de 1938 foi aprovada a construção de uma fábrica em Fallersleben região entre o rio Reno e o mar Báltico –, onde iniciaria, finalmente, a produção do carrinho. O modelo inicial era muito simples, sem janela ou luzes traseiras e com portas que abriam ao contrário do modelo dos carros atuais. Mas com o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o carro não chega a ser fabricado e a nova fábrica estréia produzindo veículos militares, com destaque para o Kubelwagen (tipo de camburão, que teve 55 mil unidades produzidas) e para os Schwimmwagen (carro anfíbio, com 15 mil unidades). A produção de veículos de guerra chegou a 100 mil unidades. 


No final da guerra, em 1944, a fábrica em Fallersleben ficou quase completamente destruída pelos bombardeios. Neste momento, o major inglês Ivan Hirst retomou a produção dos Fuscas, os primeiros do período pós-guerra. O carro retomou seu propósito desenvolvimentista, sendo utilizado para serviços essenciais como atendimento médico. Mas o fusquinha não recebia muita confiança dos ingleses, franceses, soviéticos e norte-americanos, que não acreditavam no projeto. Sem outra alternativa, o governo alemão retomou o controle da fábrica com o nome de Heinz Nordhoff no comando.


    Nordhoff desenvolveu muitas mudanças no projeto do carro para que o Fusca se tornasse um automóvel com ares de grande produção. Logo depois, em 1945, já eram fabricadas 25 mil unidades anuais. Em 1948, o primeiro modelo conversível. Assim, o Fusca contribuiu com o desenvolvimento da Alemanha pós-guerra, já que a fábrica da Volkswagen auxiliou na recuperação econômica do país, tornando os alemães os maiores exportadores de veículos da época. 


    A Holanda foi o primeiro país a se apaixonar pelo Fusca, onde o carro ficou ainda mais popular. As primeiras exportações para os Estados Unidos ocorreram em 1949, mas o veículo só fez sucesso em terras americanas em meados dos anos 1950. Em 1953, várias melhorias foram adaptadas ao veículo como diminuição do ruído do motor, aperfeiçoamento nos freios e quebra-vento. No dia 23 de março de 1953, a Volkswagen inaugurou sua primeira filial no Brasil. 




  
    

    Em 1954, a produção do Fusca chega a 200 mil unidades, sendo 6 mil só para os Estados Unidos. A confecção do Fusca é ampliada também com a inauguração de uma fábrica na Austrália. Em 1956, os EUA já compravam 50 mil Fusquinhas, mas foi em 1956, com ocorreu uma explosão de interesse dos americanos, quando a fila de espera para conseguir um Fusca chegava a cerca de 6 meses. A partir daí, as vendas do carrinho, apelidado de Beetle pelos americanos, passou a crescer cada vez mais.

    Ao longo destes 60 anos de vida, o fusca tradicional teve muitas alterações, mas manteve o mesmo visual básico. Do pequeno motor até o atual, sua mecânica passou por inúmeras modificações, mas o seu conceito básico permaneceu o mesmo. O Fusca – ou Volkswagen Sedan – foi o primeiro modelo fabricado pela companhia alemã Volkswagen e foi o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde do Ford T, outro fenômeno. O último modelo do Fusca foi produzido no México em 2003.








DOCUMENTÁRIO DE BOA QUALIDADE. ÊTA FUSCA QUE VENDEU, VIU?




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