O chamado cinema western, também popularizado sob os termos "filmes de cowboys" ou "filmes de faroeste", compõe um gênero clássico do cinema norte-americano (ainda que outros países tenham produzido westerns, como aconteceu em Itália, com os seus western spaghetti). O termo inglês western significa "ocidental" e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west - e é daqui que provém o termo usado no Brasil e Portugal, faroeste (também se usou o termo juvenil bang-bang, na promoção das antigas matinês e de quadrinhos). Os westerns podem ser quaisquer formas de arte que representem, de forma romanceada, acontecimentos desta época e região. Além do cinema, podemos referir ainda a escultura, literatura, pintura e programas de televisão.
Ainda que os westerns tenham sido um dos géneros cinematográficos mais populares da história do cinema e ainda tenha muitos fãs, a produção de filmes deste género é praticamente residual nos tempos que correm, principalmente depois do desastre comercial do filme Heaven's Gate (As portas do céu, em Portugal e O portal do paraíso no Brasil), de Michael Cimino, no início da década de 1980. Contudo, houve ainda alguns sucessos comerciais posteriores que foram, inclusive, galardoados com o Óscar de melhor filme, como Dances with Wolves (Dança com Lobos) de Kevin Costner, ou Unforgiven (Os Imperdoáveis, no Brasil) de Clint Eastwood. Mas os westerns que vêm à memória da maioria dos cinéfilos são, mesmo, os da sua época áurea: os filmes de John Ford, Howard Hawks, entre outros nomes primeiros do cinema.

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

JORNADAS HERÓICAS




Sinopse:

Gary Cooper e Jean Arthur estrelam em um super clássico de Cecil B. Demille. Esse elegante e bem estruturado Western, cheio de habilidades, entrelaça clássicos nomes das lendas do velho oeste, como Wild Bill Hickok (Gary Cooper), Jane Camalidade (Jean Arthur), Buffalo Bill Cody, George Armstrong Custer e Abrahan Lincoln, num impressionante conto, riquíssimo em detalhes, repleto de diferentes histórias de vidas, tão vasto quanto o próprio velho oeste. Com figurinos extremamente leais à época, Cecil B. Demille consegue num misto de complexidade e simplicidade, transformar esse verdadeiro épico do Western, num filme absolutamente cheio de ação, com um poderoso drama e um cenário muito mais do que simplesmente espetacular.


Comentário:


Western Classe A, misturando fatos sobre o período da colonização americana e vários personagens reais (além de Hickok, Buffalo Bill e Jane Calamidade há também o presidente Lincoln e o General Custer), com a habitual displicência em relação à fidelidade histórica de Cecil B. DeMille (1881-1959).

O diretor tinha uma rara capacidade de transformar espetáculos históricos em diversão, e aqui isso fica evidente, em um filme com muita ação, humor e diálogos inspirados. Também ajuda bastante a química entre Gary Cooper (1901-61) e Jean Arthur (1900-91). A atriz considerava este um de seus papéis prediletos, e de fato ela parece estar se divertindo muito.

Com boa reconstituição de época e a aura de épico que DeMille dava a seus filmes, foi um tremendo sucesso no lançamento. Anthony Quinn (1915-2001), que mais tarde seria genro do diretor, faz aqui seu primeiro papel importante, o índio que narra para Cooper o massacre de Custer. Ele convenceu DeMille que falava Cheyenne e inventou uma língua qualquer na hora da filmagem, enganando o diretor.





Título Original: The Plainsman - EUA 1937


Atores: Gary Cooper, Jean Arthur, Cecil B. Demille, James Ellison, Charles Bickford, Helen Burgess, Porter Hall


Diretor: Cecil B. DeMille

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