O chamado cinema western, também popularizado sob os termos "filmes de cowboys" ou "filmes de faroeste", compõe um gênero clássico do cinema norte-americano (ainda que outros países tenham produzido westerns, como aconteceu em Itália, com os seus western spaghetti). O termo inglês western significa "ocidental" e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west - e é daqui que provém o termo usado no Brasil e Portugal, faroeste (também se usou o termo juvenil bang-bang, na promoção das antigas matinês e de quadrinhos). Os westerns podem ser quaisquer formas de arte que representem, de forma romanceada, acontecimentos desta época e região. Além do cinema, podemos referir ainda a escultura, literatura, pintura e programas de televisão.
Ainda que os westerns tenham sido um dos géneros cinematográficos mais populares da história do cinema e ainda tenha muitos fãs, a produção de filmes deste género é praticamente residual nos tempos que correm, principalmente depois do desastre comercial do filme Heaven's Gate (As portas do céu, em Portugal e O portal do paraíso no Brasil), de Michael Cimino, no início da década de 1980. Contudo, houve ainda alguns sucessos comerciais posteriores que foram, inclusive, galardoados com o Óscar de melhor filme, como Dances with Wolves (Dança com Lobos) de Kevin Costner, ou Unforgiven (Os Imperdoáveis, no Brasil) de Clint Eastwood. Mas os westerns que vêm à memória da maioria dos cinéfilos são, mesmo, os da sua época áurea: os filmes de John Ford, Howard Hawks, entre outros nomes primeiros do cinema.

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ESCRAVA ISAURA - Novela Brasileira Clássica de 1976.






Inspirada na obra homônima de Bernardo Guimarães, a novela se passa no Brasil do século XIX e retrata a escravidão e a luta pela libertação dos escravos.




Órfã desde o nascimento, a escrava branca Isaura (Lucélia Santos) desconhece quem é seu pai. Sabe apenas que a mãe foi uma mulata, mucama da fazenda onde agora reside. Isaura sempre foi amparada por Ester (Beatriz Lyra), sua senhora, mas desprezada pelo comendador Almeida (Gilberto Martinho), seu senhor. Ester educou a jovem com carinho, ensinando-a a ler, escrever, cantar e tocar piano. A aristocrata morre logo no início da trama, deixando uma carta de alforria para Isaura.




Quando o comendador Almeida se muda para a Corte, seu filho Leôncio Almeida (Rubens de Falco) assume o posto de administrador da fazenda e apaixona-se por Isaura. Inescrupuloso, cruel e irritado por não ser correspondido, Leôncio passa a maltratar a jovem. Ele apodera-se da carta de alforria de Isaura, deixada por sua mãe e cerceia cada vez mais a liberdade da moça. Isaura sofre também com as intrigas de Rosa (Léa Garcia), uma escrava má e invejosa.


O desejo por liberdade torna-se ainda mais urgente quando Isaura se apaixona por Tobias (Roberto Pirillo), proprietário de terras vizinhas. O casal tem que enfrentar as perversidades de Leôncio, que se recusa a vender Isaura. O romance acaba tendo um fim trágico, quando Leôncio incendeia a cabana onde se encontrava Tobias, desconhecendo que sua própria esposa, Malvina (Norma Blum), também estava lá.




Deprimida com a morte de Tobias, Isaura encontra consolo ao descobrir a identidade do seu pai, Miguel (Átila Iório), homem branco que decide comprá-la para lhe dar a sonhada liberdade. Mas tudo se torna difícil com as investidas de Leôncio, que mais uma vez não aceita vender a escrava.




Rejeitado pela jovem, o vilão lhe impõe castigos cada vez mais cruéis: obriga-a a trabalhar na lavoura, além de assumir outros serviços pesados e chega a prendê-la ao tronco. Isaura acaba fugindo com o pai e um casal de escravos amigos e vai morar em outra cidade, assumindo a identidade de Elvira.






Lá, a moça conhece o jovem abolicionista Álvaro (Edwin Luisi). Longe das maldades de Leôncio, os dois vivem uma paixão, até Isaura ser desmascarada durante uma festa de gala e forçada a voltar para seu senhor. Mas Álvaro descobre que Leôncio está completamente falido e arrenda todos os bens do vilão, inclusive Isaura. Desesperado por ter perdido tudo, principalmente sua amada, Leôncio se mata.




A abertura de Escrava Isaura exibia gravuras do pintor francês Jean-Baptiste Debret – famoso por retratar personagens e costumes do Rio de Janeiro da época de D. João VI –, que apareciam em seqüência ao som da música Retirantes, de Jorge Amado e Dorival Caymmi, com interpretação da orquestra e coro da Som Livre.




Gilberto Braga foi proibido, pela censura, de usar a palavra “escravo” em determinado momento da trama. A saída encontrada pelo autor foi trocá-la por “peça”.




No final de 1985, Escrava Isaura já havia sido vendida a 27 países. A atriz Lucélia Santos visitou todos eles e recebeu diversos prêmios.






ELENCO


 Agnaldo Rocha (Alceu), Alexandre Lambert (Geraldo), Almeida Santos (Jayme), Amires Veronese (Alba), Ana Lúcia Torre, Ana Maria Grova, André Valli (Martinho), Ângela Leal (Carmem), Ary Coslov (Geraldo), Átila Iório (Miguel), Beatriz Lira (Ester), Carlos Durval (Belchior), Clarisse Abujamra (Lúcia), Dary Reis (Conselheiro Fontoura), Edir Silva de Castro (Ana), Edwin Luisi (Álvaro), Elisa Fernandes (Taís), Francisco Dantas (Mattoso), Gilberto Martinho (Comendador Almeida), Gilda Sarmento, Haroldo de Oliveira (André), Henriette Morineau (atriz francesa - participação especial), Isaac Bardavid (Francisco), Ítalo Rossi (José), José Maria Monteiro (Capitão Andrada), Lady Francisco (mãe de Isaura - participação especial), Léa Garcia (Rosa), Lucélia Santos (Isaura), Maria das graças (Santa), Mário Cardoso (Henrique), Mário Polimeno (Palhares), Marlene Figueiró (Leonor), Myriam Rios (Aninha), Nene Ainhoren (Lucíola), Neusa Borges (Rita), Norma Blum (Malvina), Roberto Pirillo (Tobias), Rubens de Falco (Leôncio), Zeny Pereira (Januária).












CURISIDADES


Desde a sua primeira exibição, esta versão de Escrava Isaura já foi reapresentada cinco vezes: a primeira entre 29 de agosto de 1977 e 16 de janeiro de 1978, às 13h30 horas; na segunda vez, compactada em trinta capítulos reeditados por Ubiratan Martins, foi reapresentada às 18h00 horas entre dezembro de 1979 e janeiro de 1980; a terceira vez, dentro do programa matinal TV Mulher, a partir de setembro de 1982; a quarta, somente para o Distrito Federal, num compacto em 1985, às 20h30 horas, logo após o Jornal Nacional, num horário em que no resto do país era exibido o "Horário Eleitoral Gratuito"; e a quinta num compacto apresentado em 1990, como a última atração dentro do Festival 25 Anos da Rede Globo.




Foi a telenovela brasileira que mais viajou pelo mundo, exibida em mais de cem países, e a primeira a ser exibida na Rússia.



NOVELA DE BOA QUALIDADE DE IMAGEM E SOM. COLORIDA. FALADA EM PORTUGUÊS. 


100 CAPÍTULOS.  8 DVD'S.  





2 comentários:

  1. Bom dia! O box é da versão editada pela Globo, dividido em 5 DVDs, 24 capítulos e com cenas e episódios cortados, ou realmente tem todos os 100 capítulos? Exemplos de cena cortadas do Box: Quando Isaura aponta uma faca para Leôncio na cozinha e quando Leôncio tenta ver a marca de nascença no seio de Isaura dentro do quarto dela. (Vide 0:42 e 1:21)
    https://www.youtube.com/watch?v=8cHrCWTb8kU

    Caso seja a versão completa, estaria interessada em comprá-la.

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  2. Olá! É anovela completa, ok? Mas também tenho a versão editada pela Globo-Marcas. Abaixo segue e-mail onde poderá ter mais informações:
    jeancarlospassos@hotmail.com

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